Câncer de mama; será que tenho?
No Brasil, há um crescimento de 25% no número de novos casos a cada ano.
O câncer de mama se forma nas células dos seios e é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo. No Brasil, há um crescimento de 25% no número de novos casos a cada ano. A doença também afeta homens, mas é raro: a incidência neste grupo representa apenas 1% do total de casos da doença.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), estimam-se que 66,54 novos casos serão diagnosticados a cada 100 mil mulheres entre 2023 e 2025. Ou seja: é esperado o surgimento de mais de 73 mil casos no período.
Sintomas do câncer de mama
Na maioria dos casos, o câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais. O sintoma mais comum é o nódulo na região das mamas, que não se move e, geralmente, é indolor. Outros sintomas são:
pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja na região dos seios
alterações no bico do peito (mamilo)
pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço
saída de líquido anormal das mamas
Esses sinais devem sempre ser investigados. Porém, também podem estar relacionados a condições benignas da mama.
Tipos mais comuns de câncer de mama
Os tipos mais comuns de câncer de mama são três:
carcinoma ductal: este é o tipo mais comum e ocorre quando o tumor se forma no revestimento de um ou mais ductos mamários, que levam leite materno do lóbulo aos mamilos
carcinoma lobular: o segundo tipo mais comum está associado às estruturas que formam a mama, conhecidas como lóbulos
tecidos conjuntivos: este tipo de câncer se inicia em algumas camadas da mama, compostas por músculos, gordura e vasos sanguíneos.
Outros tipos menos comuns da doença são:
•câncer de mama inflamatório
•doença de Paget
•tumor filoide
•angiossarcoma
•câncer de mama masculino
Diagnóstico
A realização de exames de imagem é fundamental para o diagnóstico do câncer de mama. A mamografia (radiografia das mamas feita por aparelho de raios-X) é o principal para a detecção da doença, capaz de mostrar alterações suspeitas antes mesmo do tumor ser sentido ao toque.
Com base no resultado, é realizada uma biópsia, que consiste na retirada de uma pequena parte do nódulo para análise em laboratório, chamada de exame histopatológico.
A junção dos dados coletados nos exames de imagem e na biópsia são a base para o médico confirmar a existência do câncer de mama.
Tratamento do câncer de mama
O tratamento deste câncer varia conforme:
as características do tumor
a localização do(s) nódulo(s)
presença de metástases (outros pontos de tumor no corpo)
as características biológicas do(a) paciente
as condições do(a) paciente, como idade, presença de comorbidades (como obesidade e cirrose hepática) e proximidade da menopausa, no caso de pacientes mulheres
As modalidades de terapia do câncer de mama podem ser divididas em:
tratamento local: cirurgia e radioterapia (além de reconstrução mamária)
tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica
Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior chance de cura. A depender agressividade do câncer de mama no corpo do ou da paciente, o tratamento pode ter como objetivo prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida.
Em alguns casos, a terapia de reposição hormonal (TRH) pode ser indicada. Contudo, deve ser feita sob rigoroso controle médico e pelo mínimo de tempo necessário.
Prevenção
De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco. Algumas recomendações incluem:
controlar o peso corporal dentro do recomendado como saudável por profissionais da saúde
manter uma alimentação equilibrada
praticar exercícios físicos regularmente
evitar o consumo de bebidas alcoólicas
parar de fumar.
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