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Macaíba,01/07/2024

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Dez morrem em invasão ao Parlamento do Quênia; irmã de Barack Obama participa de atos

Fonte: G1
Dez morrem em invasão ao Parlamento do Quênia; irmã de Barack Obama participa de atos Foto: Monicah Mwangi/ Reuters

Policiais trocaram tiros com manifestantes que protestam em Nairobi contra projeto de lei do governo para subir impostos. Grupo invadiu prédio do Legislativo e ateou fogo no hall de entrada, segundo imprensa local. Manifestantes também pedem demissão do presidente do país, William Rutho.

Dez pessoas morreram após enfrentamentos entre a polícia e manifestantes em Nairobi, no Quênia nesta terça-feira (25), como parte de um protesto contra a alta de impostos. Um grupo de manifestantes invadiu o Parlamento do Quênia.

A irmã do ex-presidente dos EUA Barack Obama, a ativista queniana Auma Obama, participou das manifestações e relatou à rede CNN Internacional ter sido atingida com gás lacrimogêneo por policiais locais. Auma é irmã do ex-presidente norte-americano por parte de pai, mas é próxima do irmão.

Segundo testemunhas da agência de notícias Reuters, manifestantes atearam fogo no hall de entrada do Parlamento.

O governo queniano, alvo dos protestos, ainda não havia se pronunciado até a última atualizaçãodesta reportagem, mas imprensa local afirmou que o presidente, William Ruto, deve anunciar estado de emergência no país e colocar o Exército nas ruas.

Os manifestantes também pedem a demissão de Ruto.

“Queremos fechar o Parlamento e todos os deputados deveriam renunciar”, disse à Reuters um manifestante, Davis Tafari, que tentava entrar no Parlamento. "Teremos um novo governo."

Protestos e confrontos também ocorreram em várias outras cidades e vilas do país.

Aumento de impostos


A ativista queniana Auma Obama, meia-irmã do ex-presidente dos EUA Barack Obama, durante manifestações em Nairobi, em 25 de junho de 2024. — Foto: Redes sociais/ Aura Obama

O Parlamento aprovou o projeto de lei financeiro, que ainda passará para uma terceira leitura pelos legisladores. O próximo passo é que a legislação seja enviada ao presidente para assinatura. Ele pode devolvê-lo ao parlamento se tiver alguma objeção.

Os manifestantes opõem-se aos aumentos de impostos num país que já se recupera de uma crise de custo de vida, e muitos também apelam à demissão do Presidente William Ruto.

Ruto venceu as eleições há quase dois anos com uma plataforma de defesa dos trabalhadores pobres do Quénia, mas foi apanhado entre as exigências concorrentes de credores como o Fundo Monetário Internacional, que insta o governo a reduzir os défices para ter acesso a mais financiamento, e uma difícil população pressionada.

A lei financeira visa angariar mais US$ 2,7 bilhões (cerca de R$ 14,6 milhões) em impostos como parte de um esforço para aliviar a pesada carga da dívida, com o pagamento de juros que consomem 37% das receitas anuais.

O governo já fez algumas concessões, prometendo eliminar os novos impostos propostos sobre o pão, o óleo de cozinha, a propriedade de automóveis e as transacções financeiras. Mas isso não foi suficiente para satisfazer os manifestantes.




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