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Macaíba,16/09/2024

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Nicolás Maduro decreta adiantamento do Natal na Venezuela para 1º de outubro

Fonte: G1
Nicolás Maduro decreta adiantamento do Natal na Venezuela para 1º de outubro Foto: Reprodução/Reuters

Presidente do país anuncia medida em meio a questionamentos da comunidade internacional acerca da lisura das eleições presidenciais de julho e da perseguição a opositores. Não é a primeira vez que o regime chavista ordena a mudança de data das festividades.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decretou o adiantamento do Natal no país para o próximo dia 1º de outubro.

"Está chegando em setembro e se diz: 'Setembro já cheira a Natal'", disse à plateia o líder chavista. "E por isso, este ano, em homenagem a vocês, em agradecimento a vocês, vou decretar o adiantamento do Natal para 1º de outubro. Começa o Natal em 1º de outubro para todos e todas. Chegou o Natal com paz, felicidade e segurança."

O adiantamento coincide com um momento de tensão no país, após as eleições presidenciais de 28 de julho. Oposição e boa parte da comunidade internacional colocam em dúvida a legitimidade da reeleição de Maduro para mais um mandato. A medida de Maduro é considerada uma "cortina de fumaça para a fraude eleitoral" pelo pesquisador de Harvard e professor de relações internacionais Vitelio Brustolin.

Em meio a protestos e à pressão internacional, a Procuradoria venezuelana, aliada do chavismo, pediu a prisão do candidato oposicionista, Edmundo González, que reivindica a vitória nas eleições e pede a divulgação das atas das urnas. O pedido foi acatado pela Justiça, também considerada um braço do regime de Maduro.

Natais adiantados

Não é a primeira vez que Maduro recorre à antecipação das celebrações natalinas no país. Em 2020, ele adiantou o Natal para 15 de outubro, em meio à pandemia. Na ocasião, a data foi marcada pela liberação de recursos para a compra de brinquedos.

Em 2013, Maduro já havia decretado que as comemorações acontecessem a partir de 1º de novembro, afirmando na época que desejava “felicidade e paz para todo o mundo” e “derrotar a amargura". Hugo Chávez havia morrido em março daquele ano, e Maduro venceu uma eleição presidencial cuja lisura foi contestada.




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